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domingo, 31 de outubro de 2010

Energia das marés





       As ondas do mar possuem energia cinética devido ao movimento da água e energia potencial devido à sua altura. Os oceanos podem ser uma fonte de energia para iluminar as nossas casas e empresas. Neste momento, o aproveitamento da energia dos mar é apenas experimental e raro. Mas como é que se obtém energia a partir das mares?
Existem três maneiras de produzir energia usando o mar: as ondas, as marés ou deslocamento das águas e as diferenças de temperatura dos oceanos.

Energia das marés


A energia da deslocação das águas do mar é outra fonte de energia. Para a transformar são construídos diques que envolvem uma praia. Quando a maré enche a água entra e fica armazenada no dique; ao baixar a maré, a água sai pelo dique como em qualquer outra barragem.
Para que este sistema funcione bem são necessárias marés e correntes fortes. Tem que haver um aumento do nível da água de pelo menos 5,5 metros da maré baixa para a maré alta. Existem poucos sítios no mundo onde se verifique tamanha mudança nas marés.
    Este tipo de energia gera eletricidade em alguns países, tais como: França (onde se localiza a pioneira La Rance), Japão e Inglaterra.
  No Brasil, temos grande amplitude das marés em São Luís - Baía de São Marcos, no Maranhão - com 6,8 metros e em Tutóia com 5,6 metros. 
A inexistência de condições naturais minimamente favoráveis torna a energia das marés e a energia associada ao diferencial térmico (OTEC) pouco interessantes em Portugal. O gradiente salino é uma tecnologia em fase inicial de desenvolvimento, potencialmente importante se for bem sucedida, podendo justificar-se ser feito em Portugal o acompanhamento do seu desenvolvimento. 
As principais vantagens deste tipo de energia é o fato de ser uma energia renovavel (não se esgota), não ser poluente e causar pouco impacto ambiental.
A desvantagem de utilizar a energia das marés na obtenção de energia é que o fornecimento não é continuo apresentado assim baixo rendimento.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Energia geotérmica


Energia geotérmica, também conhecida como geotermal, é a energia produzida de rochas derretidas no subsolo (magma) que aquecem a água no subsolo.
A produção da energia geotérmica consiste em transferir esse calor, num sistema composto de canos subterrâneos e de uma "bomba de sucção de calor", para aquecer ou arrefecer um edifício.


   
                                                                  
Uma bomba de sucção de calor é a componente do sistema que necessita de energia elétrica para poder funcionar. O seu papel consiste em extrair energia térmica da Terra para um edifício durante o inverno e o contrário acontece durante o verão onde transfere o calor do edifico até uma zona mais fria da Terra, assim mantendo-o fresco.

Para isto ser realizável, a energia térmica tem de viajar através de um meio líquido (água subterrânea) contendo uma solução que previne a gelificação da água nos locais onde ela atinge temperaturas baixas.
No mundo geram mais de 5600 megawatts de energia geotérmica, cerca de 40% da eletricidade produzidas em El Salvador provém do calor da Terra; na Nicarágua, 28% e no Quênia, 11% e em outros países como o México, Chile, Japão, Itália e França.
Um problema na produção dessa energia é o alto custo de construção das usinas, principalmente o da perfuração inviabiliza muitos projetos
A produção da energia geotérmica tem suas vantagens e desvantagens. A energia geotérmica é inesgotável, não é poluente, não ocupa grandes áreas como, por exemplo, a hidroelétrica com suas represas inutilizando grandes áreas com suas represas, as usinas geotérmicas serão construídas nos grandes centros, dispensando as redes de transmissão de energia elétrica, Mais segura e de muito mais fácil manutenção. Porém, a energia geotérmica não é renovável e geralmente causa impactos ambientais consideráveis, e suas fontes tem vida útil de exploração considerada baixas.
No Brasil ainda não temos nenhuma usina de geração de eletricidade geotérmica.


Energia Hídrica


       É a energia proveniente do movimento das águas. Ela é produzida por meio do
aproveitamento do potencial hidráulico existente num rio, utilizando desníveis
naturais, como quedas de água, ou artificiais, produzidos pelo desvio do curso
original do rio.
         Normalmente controem-se diques que represam o curso da água, acumulando-a num reservatório a que se chama barragem. Esse tipo de usina hidráulica é denominado Usina com reservatório de Acumulação. Em outros casos, existem diques que não param o curso natural da água, mas a obrigam a passar pela turbina de forma a produzir eletricidade, denominando-se Usinas a Fio de Água. Quando se abrem as comportas da barragem, a água presa passa pelas lâminas da turbina fazendo-a girar. A partir do movimento de rotação da turbina o processo repete-se, ou seja, o gerador ligado à turbina transforma a energia mecânica em eletricidade. 
        Não polui o meio ambiente. É de baixo custo de produção A energia hidrelétrica pode ser considerada limpa por não produzir poluentes. No entanto, a construção de barragens para sua geração costuma causar enormes impactos ambientais. Pode provocar deslocamento de populações (existem vários exemplos, como a hidrelétrica de Sobradinho), inundações de florestas (Tucurui, inaugurada em 1984, inundou uma floresta com área correspondente a duas vezes a Baía de Guanabara) ou destruição de patrimônios históricos e belezas naturais de valor incalculável (como Itaipu, que encobriu as Sete Quedas). Além disso, nos lagos das barragens, a taxa de evaporação de água é maior que nos rios, provocando impactos climáticos locais e eventual carência de água no curso do rio, abaixo da barragem. E tem um baixíssimo custo de produção.
        O Brasil é um dos países que mais utiliza energia hidráulica. Embora a hidrelétrica cause impactos no momento da construção, é uma fonte que funciona de forma pouco agressiva.
     As características físicas e geográficas do Brasil foram determinadas para implantação de um parque gerador de energia elétrica de base predominantemente hídrica.O Brasil é um país privilegiado em recursos hídricos, e altamente dependentes da energia hídrica, cerca de 95% da energia elétrica brasileira provém de rios. O Brasil detém 15% das reservas mundiais de água doce disponível, porém só utiliza um quarto de seu potencial. E para alcançar a totalidade do potencial hídrico, seria necessário explorar o potencial da Amazônia. A energia de origem hídrica é hoje a segunda maior fonte de eletricidade do mundo.
       Os maiores consumidores mundiais foram China (482,9 Twh, volume 10,8% superior ao do ano anterior e correspondente a 15,4% no ranking mundial), Brasil (371,5 Twh, aumento de 6,5% sobre 2006 e 11,9% do total) e Canadá (368,2 Twh sobre 2006). Segundo a agência IEA, os dez países mais dependentes da hidroeletricidade em 2006 eram pela ordem: Noruega, Brasil, Venezuela, Canadá, Suécia, Rússia, Índia, República popular da China, Japão e Estados Unidos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Energia Solar


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    Energia solar,  é aquela proveniente do Sol (energia térmica e luminosa).
        Esta energia é captada por painéis solares, formados por células fotovoltaicas, e transformada em energia elétrica ou mecânica. A energia solar também é utilizada, principalmente em residências, para o aquecimento da água.
Alguns sistemas solares,  usam um refletor alto e côncavo como uma parabólica para focar a luz do sol nos tubos; estes aquecem tanto que a água ferve. O vapor pode ser usado para girar uma turbina e produzir eletricidade.
      A energia solar é considerada uma fonte de energia limpa e renovável, pois não polui o meio ambiente e não acaba.
      A energia solar ainda é pouco utilizada no mundo, pois o custo de fabricação e instalação dos painéis solares ainda é muito elevado. Outro problema é a dificuldade de armazenamento da energia solar.
     O problema do sistema solar elétrico é que apenas funciona durante o dia, enquanto o sol aquece. Por isso, com o tempo nublado ou á noite não se gera energia elétrica. Alguns sistemas são duplos, ou seja, durante o dia a água é aquecida pelo sol e á noite usa-se gás natural para a ferver; deste modo, continua-se a produzir eletricidade
     No Brasil, alguns Estados e municípios já possuem leis que obrigam a instalação de sistema de aquecimento de água por energia solar nas novas edificações destinadas às categorias de uso residencial e não-residencial. 
 O maior produtor mundial era o Japão, seguido da Alemanha e logo depois os Estados Unidos.